quinta-feira, 30 de julho de 2009

Da química

Outro dia, falaram-me da química que existe ou não entre duas pessoas. Fiquei a matutar no assunto, porque me diziam 'não há química, embora reconheça que entendemos o pensamento um do outro sem ser preciso dizer nada'.

Perante isto, dei por mim a pensar que 'química' deve ser uma coisa diferente para cada um. Para a pessoa que comigo falava, 'química' era sinónimo daquele clima que surge entre duas pessoas que mal se conhecem, mas que se fixam, sem razão aparente, uma na outra. Já me aconteceu, conheço bem a sensação. Pode ser, sim. Nesse caso, 'química' é uma espécie de atracção inconsciente que nos impele para um outro e que pode ou não ganhar profundidade quando de facto os dois se conhecem. E muitas vezes é um engodo, por depois não se confirmar o que a atracção inicial adivinhava.

Contudo, a palavra 'química' assume, para mim, um outro significado. Parece-me que quando duas pessoas se entendem tão bem que nem precisam de falar isso é a verdadeira química. Aquela química tão brutal que, quando misturada com atracção física, se revela uma combinação verdadeiramente explosiva. Porque há um reconhecimento da alma do outro que é acompanhado por um reconhecimento do corpo.

3 comentários:

Dexter disse...

Exactamente, concordo inteiramente ctg! Química como a primeira que referiste tenho mtas, agora a "verdadeira"...neste momento só mesmo uma :)

mf disse...

Dexter:
E só é preciso uma... ;)

sara disse...

sim, e é essa quimica verdadeira que junta com a atracção fisica (como referiste), que mais tarde com o enlace de momentos nos confere a defenição da palavra amor.
beijo