sexta-feira, 26 de novembro de 2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

25

Nunca pensei que, dez meses depois, estaria tão feliz, tão leve, tão segura. Nunca pensei que, em dez meses, avançaria tanto no meu caminho. Mas cá estou, cá estamos, a correr. Vale a pena lutar por aquilo em que acreditamos. Ó se vale...



terça-feira, 23 de novembro de 2010

O que me faz pensar

Ontem li duas coisas que me deixaram a pensar. Dúvidas de amor eterno aqui, uma certeza aqui:
"a vida tem estranhas maneiras de nos fazer ver que não ousar seguir o nosso amor é a verdadeira fragilidade".

Eu penso que, quando se pensa em partir para um futuro de mão dada com alguém, há que fazer bem o trabalho de casa. Conversar até à exaustão sobre tudo, mesmo o que incomoda ou magoa. Observar-se a si mesmo e ao outro. Pensar se o que se quer coincide com o que se tem. Não chega viver dias idílicos, é preciso usar a cabeça. Depois, se o caminho for para ser trilhado a dois, apostar no eterno. Há uns dias atrás, dizia-me um casal que saberem que tinham prometido ficar juntos para sempre (de verdade, saído do fundo do coração) era um descanso. Porque sempre que tinham dificuldades, nunca pensavam em desistir, em abandonar ou em serem abandonados, mas sim em como ultrapassar mais um obstáculo. E, a cada um que surgia, sentiam-se mais fortes.

Eu acredito que um casamento só vale a pena se for vivido com esta força de quem quer muito ficar junto para sempre. Como acho que quem pensa que a vida é feita obrigatoriamente de 'casa-descasa' (ai, nada dura para sempre) perde muito.

Tenho-me lembrado de que, há um ano atrás, conversei várias vezes com amigos que me diziam que devia tentar qualquer coisa que aparecesse porque podia ser que resultasse. E que me devia deixar de sonhar com o Amor e com uma relação sólida, porque isso não existia. E eu respondia que, ou era a sério ou não era. Que eu não era descartável e não queria quem se achasse também descartável. E que só valia a pena envolver-me com um Homem que me quisesse com todas as suas forças e sem tempo marcado. E encontrei...

Às vezes, eu e o R. comentamos que, quando começámos a namorar, sabíamos bem o que cada um de nós queria e ao que ia. É bem verdade. Foi jogo limpo desde o início, sempre, que nem eu nem ele sabemos jogar de outra maneira. E é esse mesmo jogo limpo que me faz acreditar que nós, se quisermos, podemos chegar longe de mão dada. Tão longe quanto as nossas vidas permitirem.

Foi por isso que aqueles dois textos me chamaram a atenção. Eu acredito no casamento para sempre e não penso ter outro de outro tipo qualquer. E hoje, com o R. a meu lado, sinto que não há medo que me torne frágil e me impeça de seguir o meu Amor.


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Dia 18

"Casas comigo?"
"Caso."

:)



aqui...)



domingo, 21 de novembro de 2010

Norte

"Às vezes, o que faz falta é criar marcos."

E não é que é bem verdade?





sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A caminho

Estou feliz. Muito, muito... :)





quarta-feira, 17 de novembro de 2010

...



terça-feira, 16 de novembro de 2010

A ironia das ironias...

...é querer correr a toda a velocidade e sentir que estou sentada sem vontade de me mexer. Lá chegarei, mas por agora não sei o quando, nem o onde, nem o como. E neste contra-senso encontrei paz  quando percebi que estou no meu espaço e que o melhor que tenho a fazer é sentir-me confortável comigo mesma. Mesmo que isso implique estar sentada a pensar que quero correr.



And what it all comes down to
Is that I haven't got it all figured out just yet

And what it all comes down to, my friends,
Is that everything's gonna be fine fine fine...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Ouvido este fds


Dos encostos

Há relações que duram e duram e duram anos a fio sem que se passe nada. Ou seja, as pessoas vão-se encostando uma à outra, namorando, vivendo a sua vida, cada uma no seu espaço, vendo-se aqui e ali, sem pensarem muito no assunto. Até que um dia dão por si mesmas sem saber o que fazer. Olham para o lado e vêem que, se calhar, o outro gostava de ter uma coisa que não tem. Ou elas gostavam de ter uma coisa, mas o outro lado não está interessado ou nunca pensou nisso. E aqui é que a porca torce o rabo. Porque alguns dão consigo numa espécie de armadilha e a perguntarem-se onde é que se perderam dos seus sonhos.


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Desassossego

Detesto esta sensação de desassossego que advém de situações que me escapam, que não mereço e não consigo controlar. Lá acontece, de vez em quando, sentir o mundo a rolar ao contrário, para longe do que era previsível acontecer. Forças que puxam para um lado em vez de puxarem para outro, o que me deixa inquieta e desconcentrada.

Sei, contudo, que depois da tempestade vem a bonança e que há coisas que, de facto, não importam nada para a minha vida. E por isso, dê lá por onde der, eu sei que me ergo e avanço em paz, deixando para trás as migalhas.

Muse - Uprising

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Solidão acompanhada

Gosto de viver em zonas antigas, com velhotes por todo o lado. Porque, ao invés da correria de quem vai trabalhar, podemos observar a calma, o tempo a passar sem correr. E podemos sentar-nos a conversar sem que olhemos de lado ou nos olhem de lado. Acontece na farmácia onde duas velhotas se sentam a conversar, na paragem do autocarro onde agradecem o assento livre, no autocarro onde perguntam qual é a paragem mais próxima do hospital ou contam histórias sobre vidas já passadas. Eu, que gosto mais de conversar do que de ginjas, divirto-me a ouvir, a observar, a falar.

No meio de tudo isto, apercebo-me de que a conversa esconde muitas vezes uma imensa solidão. E que é ela que traz para a rua, que impele a procurar alguém com quem conversar, que leva a pedir, subtilmente, mimo.Toda a gente precisa de mimo. E às vezes basta um sorriso para que ele se faça sentir.


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Fds 3

"És densa e intensa."

Soube bem ouvir o meu retrato.

:)



Fds 2

Outra: O meu Anjinho de Natal este ano é a B., que pediu um Nenuco. E leva um, juntamente com roupas de boneca para mudar, 'comida' para dar ao bebé, chocolates e um fato de treino de princesa, com estrelinhas cor-de-rosa. Com o patrocínio do Ouriço, do "padrinho" R. e da avó emprestada. É bom poder dar prendas destas.

:)



Fds 1

Fim de semana estranho, este, que começou sábado à noite e acabou hoje de manhã. Mas guardo algumas coisas dele.
Uma: "Parabéns!" E um abraço apertado.

:)




sexta-feira, 5 de novembro de 2010

VAMOS LÁ, Ó MALTA!

Quem quiser, e puder, que isto este ano não está para brincadeiras, que tal receber uma prenda pensada, na forma de um brinquedo para uma criança que não se conhece? O meu Natal, o ano passado, teve a magia de me deixar, até hoje, a pensar se a D. gostou do que a Mamã Natal Ouriça escolheu para ela. Foi a prenda que dei a mim mesma e dura até hoje, a recordação de uma boneca escolhida com todo o carinho do mundo. Porque o Natal vem aí e porque há muitos Anjinhos a ansiar por um sapatinho com qualquer coisa, vamos lá fazer uma criança feliz!



Dos fantasmas

Avizinham-se, num destes próximos fins de semana, momentos interessantes de aprendizagem e conversa. Mas, tal como olho para esse tempo com esperança, temo também o que pode vir. Nestas coisas das descobertas, há sempre a hipótese de nem tudo correr bem e de darmos por nós em terreno desconhecido e completamente novo. Ou de olharem para nós como terreno desconhecido e completamente novo.

O problema, no meio disto tudo, são de novo os fantasmas que reaparecem na minha toca. Embora 'chutados' para o lado, ainda não desistem e continuam aqui na soleira da porta, à espera de conseguir entrar. São lixados os meus fantasmas, fazem-me puxar de todas as armas e mantêm-me num estado permanente de alerta, à espera do próximo embate.

Precisava de me sentar à sua frente, a enfrentá-los, para perceber e sentir, de uma vez por todas, que não têm já a força de outrora nem as mesmas 'condições de vida'. Precisava de falar, falar, falar até os rebentar de tédio, de susto ou outra coisa qualquer. Precisava de não sentir a ameaça no ar. Não consigo. Ainda não consigo. Mas sei que não quero mais sentir-me assim. 

Por isso, e embora pelo meio vá falar, falar, falar, que eu sei, aguardo sobretudo pelo que vem aí com a esperança (misturada de medo) de voltar à minha paz.




quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Saudades

Ando a precisar de tempo. Tempo para mim, para parar e descansar, para pôr ideias em ordem, para estar. Para ir dar uma volta, para ir ver montras ou tão simplesmente para me sentar num qualquer lugar à beira rio a ver a água ondular. Esta coisa de poder controlar o meu próprio horário tem o lado negativo de acharmos que fazemos sempre pouco. E, quando damos por ela, estamos a ir de casa para o trabalho e do trabalho para casa sem que haja um momento, umas horas, uns minutos de paragem. Tenho saudades de mim.